Pode ser feito tanto com laser, quando são poucos cílios, quanto cirúrgico, quando são muitos cílios.

A blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) é um procedimento cirúrgico usado para tratar o excesso de pele das pálpebras, que dão um aspecto de pálpebra caída. Neste procedimento, o cirurgião remove o referido excesso de pele, músculo e em alguns casos parte das bolsas de gordura orbital.

O Crosslinking Corneano é um procedimento cirúrgico, em que é depositada uma solução contendo riboflavina (vitamina B2) na córnea do paciente com ceratocone, juntamente com a aplicação de um espectro de radiação ultravioleta (UVA) por cerca de 30 minutos.Essa técnica visa aumentar a rigidez da córnea afetada pelo ceratocone por meio do estímulo à ação do colágeno no local.

A cirurgia de estrabismo tem o objetivo de consertar o alinhamento incorreto dos olhos e, para tanto, mexe com a posição dos músculos.

A facectomia com implante intraocular é uma cirurgia que pode curar a catarata, uma vez que o cristalino opaco é retirado e uma lente é colocada no local para o substituir. Não é necessária a internação para essa cirurgia, que é feita com anestesia local e dura por volta de vinte minutos.

É um exame realizado para avaliar a estrutura interna do olho e registrar aspectos da retina.Indicações: acompanhamento de míopes, diabéticos, hipertensos, pacientes que realizarão procedimentos cirúrgicos.

Indicado para correção de grau após a cirurgia de catarata.

As injeções retrobulbar (RB) são geralmente utilizadas em todo o mundo para proporcionar anestesia local na área retrobulbar (atrás do olho).

O pterígio é um problema ocular comum e de fácil resolução. O procedimento cirúrgico é bem simples, minimamente invasivo, e pode substituir a sutura pela cola biológica.

A conjuntiva é uma fina camada de mucosa transparente que recobre a esclera, a parte branca dos olhos. Ela é rica em vasos e pode ser muito útil na cicatrização de feridas na córnea. O recobrimento conjuntival é realizado como um retalho, ou seja, é transferido um seguimento de conjuntiva sadia para cima da córnea doente. Ela tem a função de proteger a córnea, melhorando a cicatrização de afinamentos, queimaduras ou infecções.

Trata-se de um procedimento cirúrgico hospitalar, que tem como finalidade terapêutica tratar lesões e traumas oculares, bem como na córnea, íris ou anexos anteriores.

Alguns pacientes, principalmente os de mais idade que apresentam frouxidão palpebral, podem possuir alterações nas vias lacrimais. Nesse caso existe a presença de lacrimejamentos constantes, que atrapalham o dia a dia da pessoa, que vive “chorando”. Após um exame criterioso da causa do lacrimejamento, o oftalmologista pode decidir por realizar a reconstrução de alguma parte dessa via lacrimal que não está funcionando.

O tratamento das lesões benignas e das lesões malignas é a remoção cirúrgica. O oftalmologista remove a lesão, de preferência inteira (biópsia excisional) ou apenas parte dela para obter o diagnóstico (biópsia incisional) antes de sua remoção por completo. Lesões malignas devem ser ressecadas com margem de segurança e por isso hoje utilizamos um exame realizado durante o ato cirúrgico chamado de biópsia de congelação. Este exame feito quando solicitado previamente pelo cirurgião avalia se a lesão foi removida por completo e garante que não restam fragmentos do tumor maligno nas margens do tecido retirado.

Corpos estranhos podem ser desde pequenas partículas de poeira até pedaços de vidro ou metal que penetraram nos olhos. Em geral, sua retirada é simples, porém algumas ocasiões requerem a intervenção de um médico oftalmologista para evitar lesões na córnea ou na conjuntiva.

Consiste de procedimento cirúrgico ambulatorial com finalidade terapêutica, sob anestesia local, para remoção de óleo de silicone intra-vítreo em pacientes previamente submetidos a cirurgia de vitrectomia posterior com implante de óleo de silicone.

A Sondagem das Vias Lacrimais é o procedimento cirúrgico que visa corrigir a obstrução do canal lacrimal. Esta obstrução nasolacrimal é encontrada frequentemente em crianças. A maior parte dos casos de obstrução nasolacrimal (cerca de 90%) resolve-se espontaneamente até os 9 anos de idade. Quando a obstrução nasolacrimal se mantém além desta idade, indica-se a realização da Sondagem das Vias Lacrimais.

A cirurgia consiste na retirada do pterígio com transplante conjuntival, com a opção de sutura ou cola biológica. Ela é realizada com anestesia local, não requer internação e demora cerca de 30 minutos.

Procedimento que visa restaurar a integridade da córnea por meio de fios de suturas.

São pontos realizados na esclera (parte branca do olho), pode ser realizada na esclera do próprio paciente (após traumas ou cirurgias de retina) ou em esclera de doadores, comumente utilizadas em cirurgias de evisceração do globo ocular.

Realizado em pacientes com a cicatrização muito lenta.

Quando há trauma na pálpebra e há a necessidade de dar pontos.

A trabeculectomia é uma cirurgia realizada no tratamento do glaucoma, consistindo na realização de uma fístula da câmara anterior para debaixo da conjuntiva através da esclera-malha trabecular, possibilitando a drenagem do humor aquoso. Esta operação permite, assim, o controle da pressão intraocular. Ou seja, através da drenagem do humor aquoso permitimos a estabilização da pressão intraocular, evitando, desta forma, a progressão da doença.

Esse tipo de cirurgia é indicado quando existe a perda da integridade da córnea, opacidades corneanas, ceratocone avançado e doenças que afetem o endotélio da córnea. Normalmente os tipos de anestesias que podem ser a geral ou local, dependendo da idade, cooperação do paciente e das condições do olho.

A exérese é a retirada de lesões tumorais localizadas na conjuntiva, sendo frequentemente associado o uso da crioterapia no intraoperatório.

A vitrectomia posterior ou também conhecida como vitrectomia via pars plana, é a cirurgia ocular mais comumente utilizada no tratamento das doenças de retina e vítreo.